A transformação digital está impactando o setor elétrico no Brasil e em diversas partes do mundo. Uma prova disso é o efeito 3D, cujo foco é fazer com que a produção de energia se torne mais limpa, eficiente e menos onerosa para as companhias e, consequentemente, para os clientes.
Em uma sociedade cada vez mais dependente de energia para realizar diversas atividades, é fundamental que as companhias do setor adotem alternativas para aperfeiçoar o nível de disponibilidade dos serviços e evitar o desperdício.
Neste post, vamos destacar os fatores que as corporações devem avaliar para o modelo de energia 3D ser adotado de forma estratégica e inteligente. Confira!
O que é o efeito 3D?
O efeito 3D consiste em uma disrupção no setor elétrico, que está relacionada com 3 aspectos que envolvem a geração de energia (descarbonização, descentralização e digitalização). Esse fenômeno tem sido chamado de efeito 3D, pois reforça o impacto desses 3 fatores nas maneiras como ocorrem a geração, transmissão, distribuição, armazenamento e consumo de energia elétrica.
É válido destacar que a tendência 3D está se consolidando no setor elétrico brasileiro. Afinal, já estão ocorrendo investimentos em automação, digitalização e no gerenciamento de consumo de indústrias, estabelecimentos comerciais e casas. Também é possível verificar a presença de novas tecnologias para gerar e armazenar energia descentralizada.
Para você entender melhor o impacto desse efeito no segmento elétrico nacional, vamos apresentar detalhes sobre os principais aspectos dessa nova tendência. Acompanhe!
Descarbonização
Esse aspecto consiste na substituição da energia proveniente de combustíveis fósseis por diferentes alternativas energéticas, como a luz do sol e o vento. O Brasil assinou, em 2015, o Acordo de Paris, que visa diminuir consideravelmente as emissões de gases de efeito estufa até 2030, o que é essencial para garantir um futuro mais sustentável para as novas gerações.
A intenção de explorar novas fontes de energia também faz parte das metas do Ministério de Minas e Energia, tanto que o Plano Nacional de Energia (PNE) 2030 possui indicadores direcionados para o aumento no uso de energias renováveis.
Descentralização
Essa tendência tem como meta tornar o setor elétrico mais participativo, ou seja, com um maior número de fontes de energia distribuída. Dessa forma, será possível atender mais consumidores, que estarão conectados às redes de distribuição mais eficientes.
O objetivo é fazer com que os consumidores fiquem mais independentes e sejam capazes de gerenciar os próprios sistemas elétricos, o que viabiliza a combinação, geração, utilização e armazenamento de energia.
Vale ressaltar que, por meio da geração distribuída, os consumidores podem produzir a própria energia, permitindo que haja uma descentralização no setor elétrico e uma redução no valor das tarifas.
Digitalização
Com a digitalização, é possível traçar novos caminhos de processos de negócio, além de causar uma ruptura com os métodos tradicionais. Isso ocorre porque a tecnologia da informação e comunicação está possibilitando novas alternativas de gerenciar a produção e a distribuição de energia.
Esse fator provoca uma mudança de gestão nas companhias de energia, que precisam ficar mais atentas à modernização das redes de transmissão e ao uso de equipamentos, como os medidores de energia.
Tudo isso também impacta na capacidade de gerenciar os ativos e a comercialização dos serviços. Afinal, é preciso acompanhar as mudanças tecnológicas de forma estratégica para ter um melhor desempenho e seguir as normas de um segmento regulado.
Principais efeitos provocados pelo 3D no mercado de energia
Com o efeito 3D sendo cada vez mais adotado pelas empresas do setor elétrico, é compreensível que haja um maior investimento em iniciativas para automatizar, digitalizar e melhorar a gestão do consumo nas residências, indústrias e comércios.
O avanço tecnológico está modificando a maneira de como as companhias do segmento de energia estão se estruturando para seguir as tendências do mercado e as regras impostas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Além disso, a transformação digital está influenciando no modo como as corporações decidem o que fazer para melhorar os serviços ou resolver problemas. Atualmente, é possível contar com plataformas que apresentam uma série de dados sobre a performance institucional e da concorrência.
Isso é muito relevante para tomar uma decisão mais inteligente, pois está baseada em dados corretos e atualizados. Dessa forma, é viável minimizar os erros e oferecer um serviço de ótima qualidade para o público-alvo.
Em um cenário de elevada competitividade, é imprescindível adotar as melhores práticas de gestão de ativos e de relacionamento com os stakeholders. Do contrário, a empresa terá sérias dificuldades de manter as atividades nos padrões fixados pelos órgãos reguladores.
Como as companhias elétricas devem se preparar para esse novo cenário?
É inegável o fato de que o efeito 3D deve ser incorporado pelas companhias do setor elétrico para atingir resultados notáveis. Com a intenção de ajudá-lo a concretizar essa tarefa, vamos mostrar aspectos dessa tendência que devem ser levados em consideração. Acompanhe!
- Cultura data driven: esse método consiste em dar um grande valor às informações obtidas por meio de sistemas para tomar uma decisão importante. Adotar essa prática é um excelente caminho para avaliar, por exemplo, quando realizar uma intervenção. Com os colaboradores e gestores reconhecendo o poder dos dados, implantar a cultura data driven se torna bem mais fácil.
- Horizontalidade: além de uma gestão mais focada em dados, é interessante que as companhias do setor elétrico priorizem uma estrutura horizontal, que valorize a capacidade de todos inovarem com qualidade. Havendo um maior diálogo, torna-se possível não apenas aumentar o nível de engajamento da equipe, mas também ter relações de trabalho mais saudáveis, o que impacta positivamente na produtividade.
- Agilidade: relações horizontais em uma companhia e a necessidade de priorizar o uso estratégico da tecnologia contribuem para tornar os serviços mais ágeis. Com um tempo de resposta mais curto, uma empresa pode fortalecer sua imagem e evitar que eventuais problemas se transformem em enormes prejuízos financeiros.
- Criatividade: o efeito 3D também abre espaço para a criatividade, porque estimula as companhias do setor a pensarem em soluções que se caracterizam pela sustentabilidade. É importante apostar em recursos que façam a empresa se diferenciar da concorrência e, ao mesmo tempo, estimular os colaboradores a focar na melhoria contínua. Tudo isso abre um ótimo caminho para se ter uma equipe mais criativa e capaz de elaborar ações com foco em gerar um diferencial competitivo, algo de extrema relevância no cenário atual.
Prepare-se para o futuro com a In Forma
Para conseguir um desempenho acima da média, as companhias do setor elétrico precisam de parceiros de alto nível. Por isso, a In Forma, líder em soluções de TI para gerenciar ativos de empresas reguladas, é a melhor opção para ser levada em consideração.
Afinal, a empresa prioriza o uso de tecnologias inovadoras para elevar a segurança e a produtividade dos clientes. Além disso, a In Forma trabalha para que sejam adotados processos eficientes que englobam a gestão integrada de ativos físicos.
Se pretende adotar o efeito 3D de forma estratégica no seu negócio, é indispensável contar com uma parceria qualificada, ou seja, capaz de mostrar como a tecnologia pode ser empregada com inteligência.
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